Ciclos de vida
Olho para ti, sinto-te
Sei que existes, sinto-me
Saber de ti foi… assustador
Assusta saber que existes
Sempre pensei que fosse apenas um
sonho
Sempre dormi descansado por isso
Hoje sei que não
Realmente existes, estas aí
Quebrou-se a ilusão
Longe da vista, longe do toque
Longe do sentir, sinto apenas
Caminhos trocados, que nos separam
Recuso-me ,não quero ver a
encruzilhada
Não quero apenas ver o caminho para ti
Prefiro assim, viver no sentir, apenas
Habitar sonhos, realidades em mim apenas
Recuso-me sentir a brisa que me
empurra
Que me desloca em direcção a ti
Sinais de ti, sinais de tudo
Não quero ver o que sinto
Não quero sentir o que sei
Não quero ver o futuro
Não quer saber o meu trilho, o meu
destino
Deixo acontecer, apenas isso
Dia após dia, o Sol nasce, ilumina
tudo
Esconde-se, surge a Lua tímida
Refugio-me entre os dois
Escondo-me da Luz do Sol
Escondo-me na timidez da Lua
Carlos
Fonseca
10-12-2011
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